quarta-feira, 23 de março de 2011

Quimeras de um coração partido

O quanto temos que nos entregar para que dois sejam plenamente um só? Qual é o limite que divide a desilusão de sonhos acreditáveis? A verdade? E quando saberemos realmente a verdade? O quanto será suficiente para acreditarmos com verdade na verdade de alguém? Talvez não exista realmente a felicidade, talvez tudo o que sonhamos seja uma breve utopia de pensamentos fracos, de pessoas fracas, com corações fracos. Talvez nada nunca seja suficiente. Não sei se realmente existem coisas suficientes, mas enquanto houverem desejos alucinados, corpos que não se contém e corações que ainda batem, existirão os desejos, e são eles que manipulam cruelmente os sonhos de alguém, e quando massacrados, nos torna meros sonhadores incontestáveis, e nunca, nada será suficiente.