quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tudo que sabia

Há tempos não sabia o que era escrever. Há tempos, não sentia o amor que é preciso, para que transborde em mim sentimentos que podem ser expressados em palavras. E eu devia a uma só pessoa todo esse sentimento. Poderia tentar me enganar, poderia tentar fingir que não existia, poderia até tentar viver como se nunca houvesse existido tudo aquilo. Mas com ou sem meu consentimento, tudo havia tomado proporções maiores do que eu jamais poderia ter imaginado. Eu não sabia se valeria, não sabia se o faria, não sabia se poderia, não sabia se deveria. Mas de três coisas eu estava convicta. Primeira, aquele sentimento era real.  Segundo, havia uma parte dele - e eu não sabia quanto poder essa parte teria - que me cativava a cada instante. E terceiro, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.